domingo, 1 de agosto de 2010

os compassos do amor;


Dois passos a direita, viravam os rostos, seus olhares se encontravam, giravam, saltavam. Numa melodia perfeita, os passos se repetiam. Uma, duas, três vezes. Sempre os mesmos movimentos, os mesmos olhares. Assim se passou a noite toda. Assim se passaram milhares de noites. Assim se passou uma vida. No compasso de seus passos o amor estava presente ali. E a cada passo o amor crescia, tudo era mantido pela perfeição da melodia. Não importaria a música, rápida ou lenta, os passos continuariam a se repetir. Uma, duas, três vezes. Não haviam erros ou tropeços. O amor e a dança eram o casal perfeito. Dançariam ali por toda a eternidade, apaixonados, cativados, presos pelo doce desejo de sentir. Sentir, dançar, cantar e amar, nada mais importaria.