sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

ausência. capítulo 1

Eu vou esperar o tempo necessário,
mas não garanto ser forte,
pois a sua ausência é algo que me destroi.


Era noite de sexta-feira, chovia. O tempo daquele dia havia sido um tanto estranho, podemos dizer até... assombroso. E ela havia me garantido que não queria mais vê-lo, me garantiu com todas as letras, que NÃO QUERIA MAIS ENCONTRA-LO. Tive que balançar a cabeça como se estivesse concordando com o que ela dizia, pois na verdade jamais poderia contraria-la. Depois de um tempo da nossa conversa, ela estava em seu quarto ao telefone com uma amiga, e o mesmo que ela disse para mim estava dizendo para ela, não queria mais vê-lo. Depois que ela havia desligado, eu conseguia ouvir o quanto ela mexia-se na cama. Sozinha. Tenho certeza que aquela altura nada a perturbava mais do que a ausência dele. Aquela ausência já estava começando a castiga-la, nada mais era igual. As vezes ela até fingia estar contente, como se ela não estivesse sentindo a sua falta. Na verdade ela fazia isso o tempo todo, fingia que não sentia a ausência dele. Talvez ela até conseguia enganar algumas pessoas, mas não a mim, eu detectaria uma mentira que saísse de sua boca a mais de 10 metros de distancia. Enfim, aquela noite estava começando a se tornar interminável, ela não conseguia dormir, e não conseguiria até que ele chegasse. Depois de alguns minutos ouvi o telefone tocar e rapidamente ela havia atendido.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Não resisto a você.

A chuva mesmo me molhando e fazendo com que eu sinta frio, parecia-me uma boa amiga acompanhada do seu doce perfume, o perfume que tem o dom de me impinotisar.
E o vento mesmo sendo forte, e bagunçando os meus cabelos, acompanhado do seu beijo parecia-me totalmente agradavel. Aquela brisa que vinha do mar, junto com o harmonioso som das ondas, e o seu abraço forte, conseguiam me dominar.
Mesmo sendo contra a minha vontade, eu estava entregue a você mais uma vez. E tudo o que eu queria era não me entregar e por mais que eu cresa, aprenda, amadureça não vou conseguir resistir a você, talvez você seja irresistivel, e eu seja fraca.
Sim, mas uma vez venho lamentar minha fraquesa.
Por mais que eu lute contra ela, tente ser forte, algo não me deixa, e faz com que eu não obedeça as minhas vontades. Confesso que também não me arrependo de não fazer minhas vontades, talvez elas estejam erradas. Vontades erradas. Sim, eu quero as coisas erradas. Mas um dia isso vai mudar, eu vou ser forte, e vou fazer minhas vontades, mesmo que elas não estejam certas, ninguém precisa saber. Infelismente não tenho culpa de não te querer, mas é que sempre que eu te vejo me entrego a você. E como sou tão fraca, eu não resisto a você.