sábado, 15 de agosto de 2009


Não, ela não se cansava. Estava lá já faziam horas, mas o pensamento dela não estava lá. Estava perdido naquela noite escura, perdida no espaço, estava em meio as estrelas, estava muito longe. Ela tinha medo, muito medo de acabar se perdendo e nunca mais voltar, o seu medo era muito, muito grande. Ela estava só, ela se sentia só. A solidão invadia toda a sua alma, seu coração e sua mente, mesmo sua mente estando perdida em algum lugar a sua mente também estava só, ela sentia vontade de estar ao lado dele, simplesmente vontade de estar perto dele, de ouvir a voz dele. Mesmo que eles não tivessem assunto algum, mesmo que aquele silencio que estava naquele momento continuasse, ela só queria sentir a presença dele, sentir que em meio aquela noite escura que ela não estava só, ela só queria se sentir protegida. Mesmo que ela não tivesse o amor dele, ela somente queria a sua companhia. Aquele silencio era cada vez maior, ela ouvia somente o barulho do vento que tocava as folhas levemente. Algo muito forte algo muito profundo invadia a sua alma, uma vontade muito grande de sair daquele lugar, de sair correndo, correr para qualquer lugar, em que ela tivesse alguma chance de vê-lo, alguma chance de ouvi-lo. Ela estava necessitando dele. Era como uma droga, ele à viciava assim como uma droga. Mas ela se sentia tão fraca, tão incapaz de sair de lá e ir procura-lo. Pois ela estava sem o seu pensamento, que estava vagando pelas ruas procurando encontrar o pensamento dele. Mas era em vão. Nada acontecia, nada mudava. O tempo passava, e ela não se cansava de observar a noite, tão escura, tão silenciosa, e naquela escuridão, ela adormeceu, nos seus sonhos com certeza ela estava junto dele, eles eram felizes.. E com certeza ela continuou adormecida por muito tempo.

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